Pela análise dos dados apresentados em relatórios divulgados pela própria prefeitura, há de assinalar que de dezembro para fevereiro, as mortes por covid aumentaram 100%. O mesmo se pode dizer dos casos de infecção, atingindo praticamente o mesmo patamar, em pouco menos de 2 meses.
O que se tem é uma calamidade pública, que ainda não foi declarado pela prefeitura, mas deveria sê-lo de imediato, com urgente implantação do lockdown, sobretudo por que a variante da doença que é mais agressiva e avassaladora deve estar chegando na cidade, se já não chegou e por ventura, estejam segurando a informação.
Juizo tem o prefeito de Araraquara que de imediato, ante a chegada da variante e o caos instaurado, de pronto mandou baixar as portas do comércio.
Em Marília, não obstante os esforços das autoridade sanitárias, sobretudo profissionais de saúde, a covid, as mortes, as infecções é como se não existissem, brincadeira de criança, como é bom, já cantava o pagodeiro, e parece ser hino presente nas aglomerações, festas e até no suposto fura-fila investigado pelo Ministério Público.
Uma sociedade que prima ser séria vai às ruas, protesta por mais vacinas, denuncia os fura-filas, exige providência enérgicas para mais leitos e médicos, põe o bloco na rua e não se curva, mira Brasília e exige do mandatário da República, que pare de debochar das mortes, pare de fazer pouco caso da vida e anule decretos que armam, não o povo, mas as milícias,
Sem lockdown, o terror da covid continua e se espalha.
Morrer lutando é mais digno do que morrer como um covarde.
