Um tópico comum de ser debatido na sociedade atual é a questão da igualdade de gênero. Assunto que aborda a diferença de cargo de alguém no mercado de trabalho apenas pelo seu gênero. E para falar disso é importante falar também sobre emancipação feminina.
Ideia que aborda o processo de liberdade que foi sendo conquistado pelas mulheres com o passar do tempo, levando em conta os mais diferentes tipos de tópicos e de direitos, de forma a garantir com o gênero feminino receba o seu devido respeito na sociedade.
Assunto que vem recebendo uma maior atenção nos últimos anos, no entanto, trata-se de algo que já vem sendo abordado pelo público feminino durante várias gerações, de forma a garantir com que essa parcela tenha acesso a todos os direitos que hoje são garantidos.
Relação que permite, por exemplo, com que uma mulher não só passe a trabalhar em uma empresa de consultoria ambiental, como possa também ocupar um cargo de importância em tal companhia, sendo possível até mesmo agir como presidente de tal empreendimento.
Algo que pode parecer natural hoje, no entanto, trata-se de uma concepção que podia ser vista como absurda há cerca de 50, 60 anos. Na verdade, esse recorte de tempo pode ser muito menor, já que a aplicação de certas leis se mostra diferente no papel e na realidade.
Situação que pode ser sentida até mesmo nos dias de hoje, no qual as minorias sociais possuem direito a uma série de garantias, contudo elas estão longe de serem distribuídas a todas, diante de um problema de falta de organização, além de outros pontos sociais.
E tudo se expande quando se fala na distância de valorização em relação ao público masculino e feminino, já que de acordo com o IBGE o número de mulheres em cargos de chefia chegue somente a um perfil de 37,4% em relação ao público masculino.
Por mais que a diferenciação de gênero não tenha nenhuma aplicação direta na qualidade de trabalho a ser executado por um profissional que atue com o processo de elaboração de projeto de terraplenagem ou qualquer outro segmento.
No entanto, isso está longe de ser a realidade, tanto da sociedade como do mercado, já que o se encontra é uma subvalorização da mulher, que acaba por ocupar posições que não recebem o mesmo destaque em relação ao sexo oposto.
E para garantir que isso deixe de ser uma realidade é preciso falar mais sobre o conceito de emancipação feminina, compreendendo o seu valor para que seja possível garantir a sua aplicação em um maior nível.
O que é a emancipação feminina?
Essa ideia lida diretamente com o conceito de equiparação de gêneros, ou seja, garantindo com que todos tenham o mesmo acesso a direitos e deveres, reconhecendo o valor de cada pessoa por pontos variados, que não passem pelo seu gênero em específico.
E quando se fala sobre a garantia dessa igualdade de direitos é necessário reconhecer a diferença de tratamento que as mulheres recebem na sociedade. E isso é algo que parte desde a infância, diante da pouca permissão que as meninas recebem até para brincar.
Pois enquanto ao gênero masculino é comum existir uma espécie menor de proteção, em relação a tudo o que um menino pode fazer, quando se trata do gênero oposto começa a surgir uma série de restrições. Ressalvas essas que acabam sendo mantidas e expandidas.
Tudo a fazer com que as mulheres no decorrer da história não só não tenham o direito de se destacar no meio profissional, como, antes disso, sequer podiam receber uma instrução adequada. O que abrangia desde o ensino universitário até a situação do estudo básico.
Situação essa que reservava às mulheres unicamente o dever social de agir como mães e donas de casa, cuja grande preocupação se tornava o de apenas tomar contas das crianças e tirar o lixo de casa dentro de uma lixeira coleta seletiva aço inox.
O processo de emancipação feminina se alinha a essa igualdade de gênero justamente ao olhar especificamente para esse público que recebe uma baixa atenção em relação a todos os seus direitos sociais, sendo um processo voltado a garantir a liberação desse público.
Isso envolvendo as mais diferentes frentes, fazendo com que com o passar do tempo diversos movimentos feministas fossem sendo desenvolvidos, todos a lutarem pelos direitos das mulheres, tal como ocorreu com o movimento das sufragistas, ocorrido nos EUA.
Grupo que seguia à risca o objetivo de garantir essa liberdade e independência às mulheres, passando por uma série de etapas que passa pelo movimento da queima de sutiãs em setembro de 1968 até a corrente do Me Too, em outubro de 2017.
O primeiro tendo origem após uma ação libertária simbólica, feita em frente a um concurso de beleza, e o segundo tendo uma expansão inicial por meio da internet, como um movimento para discutir as ameaças e agressões sexuais femininas que seguem a ocorrer.
Eventos que dentro de sua distância de tempo estão voltados a garantir o acesso aos direitos femininos.
Permitindo que essas mulheres possam não só se preocupar com a arrumação da casa, mas atuar também com a manutenção e montagem industrial ou onde desejam estar.
Mas para compreender melhor o funcionamento dessa conquista de direitos é preciso olhar atentamente para diferentes frentes que foram enfrentadas para garantir as posições que hoje são permitidas ao público feminino, assim como as proibições ainda existentes.
O histórico da luta feminina
Ao observarmos para o histórico do processo de luta pela garantia à emancipação feminina é preciso olhar para diferentes lutas que foram sendo mantidas com o passar dos anos. Ações que foram necessárias para confirmar uma série de conquistas.
Cenário que pode então aborda conquistas variadas, entre elas:
- Direito ao estudo;
- Direito ao trabalho;
- Direito ao voto;
- Direito ao próprio corpo.
Conquistas que merecem ser vistas de forma aprofundada, para então compreender a luta que foi necessária para se garantir o acesso a pontos que deviam ser desde o começo ser garantido a todos na sociedade, com um destaque também para o público feminino.
Direto ao estudo
A partir do momento em que não era permitido com que as mulheres não podiam se especializar em áreas distintas, como na instalação de aquecedor solar em um setor industrial, pouco então acaba sendo feito para garantir a instrução educacional do grupo.
E é por questões assim que o direito ao estudo se apresentou como um desafio por muito tempo. Ponto que segue disputado no mundo contemporâneo, onde garotas em certas partes do mundo ainda são proibidas de receberem a mesma educação que os homens.
Um caso emblemático nesse sentido é a história da ativista paquistanesa Malala, que sofreu um atentado unicamente pelo ato de ir à escola. A sua sobrevivência em si já foi vista como um símbolo de resistência, tudo isso ao lado da sua luta contínua pelo direito à educação.
Direito ao trabalho
Parte da proibição à educação parte da reprovação em relação ao espaço das mulheres no mercado de trabalho, como se não houvesse o direito desse público se destacar dentro do campo profissional.
O acesso das mulheres às fábricas, por exemplo, lidando com barras e perfis de alumínio, teve início durante o período de guerras, onde era necessário força de trabalho para manter as indústrias, contudo, com o retorno dos homens das batalhas, tal direito foi extinto.
Ou assim seria se não fosse a luta constante das mulheres para garantirem a sua presença no ambiente de trabalho. Um enfrentamento que segue válido até os dias de hoje, se levarmos em conta o baixo direito a cargos maiores a serem ocupados pelas mulheres.
Direito ao voto
A ideia por trás do contexto político está na eleição de representantes responsáveis por garantir o acesso de todos aos seus direitos, no entanto, por muito tempo as mulheres foram excluídas desse processo, tanto ao voto como à atuação política.
A garantia do voto feminino, por exemplo, só foi tido como um direito constitucional a partir de 1934, permitindo com que as mulheres pudessem exercer seu voto tanto para cargos políticos como para posições em uma fábrica que produz climatizador grande de parede.
Direito ao próprio corpo
Entre as pautas citadas, essa é uma das que mais recebe atenção, já que se trata de um direito que segue sendo desrespeitado na atualidade. Algo percebido diante do alto número de feminicídios, além de restrições legais em relação a decisões com o próprio corpo.
Questão que acaba sendo o foco principal do movimento “Me Too”, onde diversas mulheres reforçam o discurso em busca de direito a partir da frase “Eu Também”, falando tanto sobre a sua luta contínua, como também para os casos sofridos de assédio ou agressão.
E todas essas lutas citadas estão longe de chegar ao fim, sendo preciso continuar o embate para garantir a citada emancipação feminina, mantendo um cenário no qual as mulheres possam pesquisar por temas diversos, de banheiro móvel preço até como fazer crochê.
Isso porque a luta pela emancipação está voltada a garantir principalmente o direito de escolha, a ser garantido de forma igual para todos.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.